A Segunda Declaração: A Família Ideal Absoluta, Única, Imutável e Eterna – 7 de agosto de 1998
“Deus é absoluto, único, eterno e imutável. Como Seus filhos, devemos assemelhar-nos às Suas características, e sermos filhos e filhas absolutos, únicos e eternos; vivermos como esposo e esposa absolutos, únicos, eternos e imutáveis; tornarmo-nos pais absolutos, únicos, eternos e imutáveis; e realizarmos completamente famílias absolutas, únicas, eternas e imutáveis”. (07/08/1998)
Todos os seres verdadeiros criados no mundo, possuem amor ideal, o amor da natureza original, baseado em Deus, e assim, temos que tornar-nos famílias nas quais o esposo e a esposa, os filhos, os irmãos e os pais sejam absolutos. Esta é a segunda declaração de Jardim. Assim como fé, amor e obediência absolutos, a natureza de Deus inclui características absolutas, únicas, imutáveis e eternas. Como estes são os Seus atributos, daí decorre naturalmente que Ele deseja que o Seu companheiro objeto também possua estes quatro atributos. Além disso, como Ele deseja que o Seu companheiro objeto seja superior a Ele, deseja também que esse objeto seja mais absoluto, único, eterno e imutável do que Ele.
Vocês alguma vez já serviram à Deus como o Pai Absoluto, Único, Eterno e Imutável? Com tal Pai, como a origem invisível, então, Adão e Eva foram criados para ser o esposo e esposa visíveis, e os substitutos visíveis do Deus absoluto, único, eterno e imutável.
Se admitirmos que só existe um centro, que é o Ser Supremo de todas as formas de existência no mundo, Criador e Origem do universo, então, o mundo ideal desejado por esse Ser Supremo não pode ser o mundo que existe atualmente na terra. O mundo ansiado por Deus não seria um mundo de conceitos do Céu, nem seria simplesmente um mundo externo. Em vez disso, esse mundo seria um mundo no qual toda as pessoas estariam incluídas na corrente de amor expresso através de relações de coração, e seriam conhecidas como os filhos e filhas de Deus. Por conseguinte, embora Deus possa ser o Ser Supremo do mundo, o Criador e Ser Absoluto, não podemos negar o fato de que Ele também deseja que alguém cumpra todos estes requisitos.
A história ruma ao encontro da pessoa verdadeira, da nação verdadeira e do mundo verdadeiro. Nós próprios estamos cientes das nossas inclinações para nos tornarmos seres verdadeiros. Então, qual é a relação que se pode considerar como o modelo de todas as relações verdadeiras? É a relação pai e filho entre Deus e os seres humanos. O coração que emerge desta relação é eterno, imutável e único, e não pode ser alterado pela autoridade de nenhum ser. Além disso, todas as formas de existência se curvariam perante um ser que aparecesse com esta autoridade, e, se esse ser se movesse com essa autoridade, todo o universo teria que seguir os seus movimentos. Este é o princípio imutável do universo. Assim, chegamos à conclusão que, se o princípio fosse variável, não seríamos capazes de cumprir o nosso verdadeiro objetivo, nem seríamos capazes de formar uma relação absoluta com Deus. Se considerássemos que haveria Últimos Dias para a humanidade e o caminho do Céu, então, que espécie de tempo seria esse? Esse tempo seria aquele em que Deus poderia dizer à humanidade:
“Vocês são os meus verdadeiros filhos e filhas, por mais que eu tente negá-lo. Meus filhos e filhas, o meu sofrimento e ressentimento foram finalmente aliviados”. Deveria ser um dia no qual Ele poderia descontrair-se, descansar em conforto e gozar a vida em paz. Só quando esse dia despontar, com o aparecimento de tais filhos e filhas na terra, poderá o novo ideal de Deus vir a emergir.” (07/08/1998)