A Quarta Declaração: “Declaração do Cumprimento de Nossa Proposta e Destino (Fazenda Nova Esperança de Jardim)” – 28 de agosto de 1998

“Deus e os seres humanos existem na relação pai e filho. A relação entre pai e filho é o nosso destino. Todos os desgostos e problemas dos pais só podem ser resolvidos pelos filhos. Tal é o dever dos filhos. Nunca pode haver falta de fé ou traição numa família registrada. Como Pai e filhos, Deus e a humanidade devem unir-se em ressonância entre si”. (295-167, 28/08/1998)

O amor dos pais deve ser justo. Parte da responsabilidade dos pais envolve relacionar e unir o seu primeiro filho ou filha, com os filhos mais novos, para que os filhos mais velhos possam amar os irmãos mais novos, em vez dos pais, e os filhos mais novos possam respeitar o seu irmão e irmã mais velhos. Os pais deviam agir como os intermediários, unindo-os entre si. Se não puderem fazer isso, a harmonia da família será destruída, e disputas surgirão entre os irmãos. Portanto, os pais devem educar os filhos, e a nossa missão e destino representa a libertação das relações de família. Isto significa que Adão e Eva têm que se restaurar e aperfeiçoar a si próprios e tornarem-se homens e mulheres absolutos, únicos, imutáveis e eternos, tal como Deus. Como tal, devem então receber a Bênção e tornar-se esposo e esposa verdadeiros.

Deus esperava estabelecer uma família na qual o filho mais velho fosse o Seu filho filial, mas isto foi perdido, e a família não foi estabelecida, devido ao ato mais contraditório a piedade filial que se poderia imaginar, e que foi cometido pelos primeiros antepassados. Uma nação devia ter sido estabelecida seguindo a tradição do filho mais velho, mas isto também não veio a acontecer.

Um mundo inteiro seguindo esta tradição devia ter sido estabelecido, mas isto também não foi cumprido. Consequentemente, o Reino do Céu teria sido estabelecido na terra e ligado ao Reino do Céu no mundo espiritual, mas este plano também fracassou.

Vocês compreendem que tudo correu mal, porque a tarefa destinada não foi cumprida? O meio pelo qual isto pode ser resolvido, é a Declaração de Jardim, e requer fé, amor e obediência absolutos.

Deus é o nosso Pai. Pais, incluindo os do mundo decaído, que são as figuras afetuosas na posição de sujeito, esperam que os seus objetos de amor sejam superiores a eles. Este é um princípio celestial, e, como a nossa origem está na relação pai e filho com Deus, precisamos formar relações conjugais e relações entre pais e filhos baseadas n’Ele, isto é, Adão e Eva deviam ter-se tornado encarnações de Deus, e um esposo e esposa semelhantes a Deus.

O esperma do pai é o osso, ao qual a mãe junta à carne. O espermatozoide penetra no óvulo da mãe, e só através deste ato pode esse óvulo se desenvolver, e formar um zigoto. O osso! Como é que os ossos começam a se desenvolver? A raiz semente do bebê que está no pai é o projeto. Tudo isto faz parte do plano original. Essa semente entra na mãe, recebe a sua carne, cresce e desenvolve todas as características de um ser humano, no tempo devido; aquilo que tinha existido originalmente só na forma conceitual de uma semente plantada pelo pai, começa a crescer no útero da mãe, pela extração de elementos do corpo dela. Assim, depois de atingir uma forma correspondente a um programa planejado, a criança que nasce sou “Eu”.

Existe liberdade de amor na vida conjugal entre esposo e esposa. Em outras palavras, o casamento devia começar num universo de libertação, sem restrições, um lugar de liberdade onde o amor não conheceria nenhum obstáculo, não importando o lugar onde estivesse. Com base neste amor de liberdade, o casal devia tornar-se esposo e esposa unidos numa vida unida e de liberdade, e, através desta união, os seus filhos deviam nascer, depois de passarem por um período natural de desenvolvimento no útero da mãe. Como na realidade este seria o caso, quando o filho afirmasse que era livre, nas suas palavras estaria implantado o respeito pela liberdade de amor dos seus pais. Liberdade não pode existir para o filho que nega a ligação entre ele e os pais, e a vida e linhagem que estão livres de interferências decaídas. Por esta razão, vocês devem respeitar os seus pais.

Precisam respeitar o amor ao qual os seus pais têm sido fiéis, e herdar a sua tradição. Só depois de terem herdado essa tradição poderão gozar de liberdade. Para que o galho possa viver e crescer, precisa que nutrientes sejam fornecidos a partir da raiz, através do tronco e, então, é livre para crescer, desde que continue a ser alimentado deste modo; quando isto é negado, não pode haver liberdade. Se for cortado desta fonte de vida, morrerá.

O caminho do amor verdadeiro é puramente racional. Se vocês viverem em função de fé, amor e obediência absolutos, o amor crescerá. Como a semente do amor foi semeada através de fé, e produziu rebentos, quem as fará crescer? Em função disso, Deus investe tudo o que Ele tem, até mesmo a Si próprio completamente.

Em Kodiak há bastante salmão. O salmão bota seus ovos no alto frio do inverno no mês de novembro. Uma vez que faz tanto frio, não há insetos nem pequenos peixes. Todos os peixes se afastam, à procura de correntes quentes, e, por isso, não há nada para comer. Então, a mãe e o pai tornam-se a comida para os filhos. É uma regra natural que os pais se sacrifiquem pelos filhos. O reino animal tem obedecido a esta tradição durante bilhões de anos, e até agora continua vivendo de acordo com ela; por outro lado, a humanidade, que devia ser melhor que os animais em todos os aspectos, não está sendo fiel a este princípio, e por isso é dito algumas vezes que os seres humanos são inferiores aos animais. O mesmo se aplica ao amor. Os animais não praticam o amor de qualquer forma. As aves seguem a sua própria espécie, no que respeita ao amor. Não praticam o amor indiscriminadamente. Logo que tenham encontrado um companheiro e formado um par, essa relação é absoluta.

No futuro, temos que criar a “lei familiar”. Já dei instruções para que as regras fundamentais sejam estabelecidas. Se a nação for estabelecida depois de eu ter passado para o mundo espiritual, a minha ausência não terá grande importância, porque vocês já teriam as leis necessárias para construir tal nação. Se obedecerem a essas leis como obedeceriam às minhas palavras, e se unirem ao marchar em frente, estarão conectados ao Reino do Céu.

Deviam compreender que o “Eu” é alguém que não pode ser egoísta, individualista, ou fazer asserções acerca de sua própria existência. Antes de afirmarem a si mesmos, vocês precisam compreender que o pai e a mãe existiam já desde antes de vocês, e que a partir das vidas deles é que emergiu a linhagem dos senhores, à qual o amor foi adicionado. A relação através da qual vocês podem aprender a respeitar a linhagem, a história e os seus antepassados, e que lhes ajudará a servi-los, é a que existe entre vocês e os seus pais. Vocês precisam respeitar os seus pais, e consequentemente à Deus. O que está acima de Deus? É o amor verdadeiro.

Contidos na mãe e no pai, estão o amor, a vida, e a linhagem absolutos alcançados através do Pai Absoluto, o Pai de Amor Absoluto. Vocês deviam estar cientes do fato que nasceram a partir de tudo isto. Portanto, são os representantes da linhagem, das vidas da mãe e do pai, e do amor da mãe.

Tendo recebido a todas estas coisas como representantes, vocês nasceram para expandi-las e espalhá-las amplamente; sendo essa a finalidade de nossas vidas, se não cumprirem isto, e ao contrário, agirem como bem entenderem colocando seus desejos em primeiro lugar, cairão no estado de ruína.

É uma questão de destino e inevitabilidade unirem-se através da relação de pai e filho, mas qual deve ser a base dessa unidade? A partir da medula óssea, a partir da semente é que devem se tornar um com base no amor verdadeiro. Assim, quando um bebê nasce desse modo, pode possuir uma mente e corpo suficientemente grandes para abraçar todo o mundo, assim como o seu pai, e tornar-se um com a sua mãe. Vocês deviam seguir os seus pais com fé, amor e obediência absolutos, assim como o neto e o pai também devem seguir o avô com fé, amor e obediência absolutos.

Desta forma, isto será transmitido como uma tradição eterna. A tarefa à qual somos destinados: a libertação! Só então poderemos cumprir o oitavo verso do Juramento das Famílias, a qual consiste em, ao entrar na Era do Completo Testamento, conseguirmos a unidade ideal de amor entre Deus e a humanidade por intermédio de fé, amor e obediência absolutos. Só quando esta unidade tiver sido conseguida, poderemos nos esforçar para aperfeiçoar o domínio da libertação do Reino de Deus na terra e no mundo espiritual. (295-167, 28/08/1998)