Conteúdos Prefácio I. Antecedentes O Patrimônio Religioso Coreano Cristianismo Coreano Sun Myung Moon II. Revelação Revelação […]

O Patrimônio Religioso Coreano

A herança religiosa da Coreia tem contribuído para o ensinamento da Igreja de Unificação. Sendo que ela apareceu primeiro no solo coreano, e foi nutrida pela filosofia de vida coreana, o novo movimento foi naturalmente influenciado até certa extensão por seu ambiente. Tal como a Ortodoxia Oriental não pode ser entendida separada do Helenismo Cristão, e o Catolicismo Romano é produto da civilização Latina, assim, a Igreja de Unificação é muito beneficiada pelo desenvolvimento religioso de sua terra natal.

O Caso para Nova Revelação

Os cristãos deveriam procurar uma nova revelação que vai além da Bíblia? Deus já falou Sua palavra final? Ou uma mensagem divina especial é necessária para nossa situação atual? Essas questões eram raramente feitas por cristãos mais antigos porque eles estavam satisfeitos com a antiga revelação bíblica. Se houvesse quaisquer novas experiências revelatórias da presença e propósito de Deus, elas eram interpretadas dentro do contexto da religião tradicional. Por exemplo, os encontros diretos com o sobrenatural experimentados por Francisco de Assis, Ignácio de Loyola, Blaise Pascal e Bernadette de Lourdes foram incorporados dentro da estrutura ideológica da comunidade cristã estabelecida. Entretanto, em alguns casos, as alegadas revelações foram rejeitadas pela igreja em geral, implicando na formação de novos grupos: isto é, com George Fox, Emanuel Swedenborg, Joseph Smith, Mary Baker Eddy, Helena Blavatsky. 13 Em anos recentes, muitos adquiriram maior entendimento dessas chamadas seitas cismáticas, e as encaram como uma reafirmação necessária dos aspectos negligenciados de nossa fé em Deus. Em geral, deve-se admitir que o Catolicismo se revelou mais aberto a novas revelações do que as igrejas Protestantes, possivelmente por causa da insistência da reforma sobre a autossuficiência da revelação bíblica.

Sun Myung Moon e Revelação

A reivindicação do Reverendo Sun Myung Moon de ter recebido nova revelação despertou uma considerável controvérsia. O que queremos dizer com nova revelação? Como ela está relacionada com a revelação recebida da tradição judaico-cristã? O Princípio Divino do Reverendo Moon representa uma intepretação da Bíblia, um acréscimo a ela, ou uma ruptura radical da Escritura cristã?

Para responder estas questões, devemos reexaminar exemplos específicos do Velho Testamento e Novo Testamento de experiências revelatórias. A partir de um estudo da Bíblia, aprendemos que encontros com o sobrenatural assumem várias formas: visões, sonhos proféticos, falar em línguas, curas pela fé, eventos milagrosos. Em seguida descobrimos que estes eventos parapsicológicos servem a mais de um propósito. Alguns – como o chamado de Abraão para deixar sua casa, a visão de Moisés da sarça ardente e a experiência batismal de Jesus – são eventos cruciais no plano central de Deus de redenção. Outros são menos importantes em comparação, tendo simplesmente significado individual ao invés de ser indispensável para a restauração da humanidade. Assim, os cristãos não colocariam no mesmo nível a experiência do Pentecostes da igreja apostólica e uma aparição da Virgem Maria em Fátima ou a visão de São Francisco que o transformou de uma vida de soldado para a vida de um frade mendicante.